O tiro de partida para esta reflexão foi dado por uma série de artigos de opinião que têm sido publicados em jornais que considero de referência e blogs de gente que julgo competente. Esta gente retrata aquilo que eu vejo como próximo do apocalipse. Estando eu a menos de um mês de visitar a terra mátria (crédito para o Pe. António Vieira por esta), fico a pensar no cenário de caos e terror que me espera.
Eis o Portugal pelas lentes de um emigrante.
Começamos pela crise que não vai deixar pedra sobre pedra. Os bancos vão desaparecer, o crédito vai deixar de existir e a única boa notícia é que deixamos de ouvir o Paulo Portas pedir todos os dias a demissão do governador do Banco de Portugal.
Eis o Portugal pelas lentes de um emigrante.
Começamos pela crise que não vai deixar pedra sobre pedra. Os bancos vão desaparecer, o crédito vai deixar de existir e a única boa notícia é que deixamos de ouvir o Paulo Portas pedir todos os dias a demissão do governador do Banco de Portugal.
As escolas são hoje uma espécie de fusão das favelas da Rocinha e da Babilónia num terço do espaço. Os professores agridem ministros e os alunos batem nos professores. Espera aí, não devia ser ao contrário? Está mal. Os professores deveriam ser autorizados a andar armados, a velha regra do oeste reduziria de uma assentada o insucesso e o abandono escolares porque eliminaria essa escória que pulula nas escolas. Por escória entendamos os alunos, claro!
O governo é autoritário, autista, incompetente, uma besta portanto. E vai à frente das sondagens, o que só deixa claro que os portugueses são incompetentes para escolher quem os governa. Esta teoria credito-a à Manuela Ferreira Leite mas há várias almas por aí que pensam o mesmo mas não o dizem. Infelizmente a ideia da MFL não é nova e já foi testada noutros países, conheço os casos da Coreia do Sul e de Singapura. Mas nós não somos asiáticos. Que chatice!
Por falar em MFL, o principal partido da oposição (de momento) está em risco de extinção. Pelo menos desde há um ano ao que parece, o que indica uma extinção lenta, assim como a do sol. O verdadeira caos político.
A saúde vai de mal a pior. Os hospitais portugueses são piores que tendas hospital em tempo de guerra. Como tal a solução é acabarmos com o SNS e irmos todos para o privado. Claro que quem propõe isto não tem dois dedos de testa para se lembrar de deitar uma olhada aos Estados Unidos e ver no que essa aventura pode resultar. Mas porque raio é que o SNS não funciona como os sistemas de saúde dos suecos e dos noruegueses? Se calhar porque não somos suecos. Ou seja, nem asiáticos, nem suecos.
Acho que aí está o nosso problema. O problema do país é que é habitado por portugueses. Se ainda fossem suecos, ou coreanos. Ou talvez mesmo espanhóis. Heresia! Parece que o presidente das Ilhas Maldivas está à procura de um pedaço de terra para onde mudar a nação quando o nível das águas do mar submergir o arquipélago. Não é tanga!
Eis a minha solução. Com os dotes de vendedor que o Sócrates já demonstrou a vender o Magalhães (nunca o nome da família apareceu tanto nos jornais), façam-no promotor imobiliário, mandem-no para o Índico e verão que ele conseguirá vender a nossa terrinha ao melhor preço. Haverá forma mais honrosa de fechar o tasco do que passá-lo a uma nova gerência?
O governo é autoritário, autista, incompetente, uma besta portanto. E vai à frente das sondagens, o que só deixa claro que os portugueses são incompetentes para escolher quem os governa. Esta teoria credito-a à Manuela Ferreira Leite mas há várias almas por aí que pensam o mesmo mas não o dizem. Infelizmente a ideia da MFL não é nova e já foi testada noutros países, conheço os casos da Coreia do Sul e de Singapura. Mas nós não somos asiáticos. Que chatice!
Por falar em MFL, o principal partido da oposição (de momento) está em risco de extinção. Pelo menos desde há um ano ao que parece, o que indica uma extinção lenta, assim como a do sol. O verdadeira caos político.
A saúde vai de mal a pior. Os hospitais portugueses são piores que tendas hospital em tempo de guerra. Como tal a solução é acabarmos com o SNS e irmos todos para o privado. Claro que quem propõe isto não tem dois dedos de testa para se lembrar de deitar uma olhada aos Estados Unidos e ver no que essa aventura pode resultar. Mas porque raio é que o SNS não funciona como os sistemas de saúde dos suecos e dos noruegueses? Se calhar porque não somos suecos. Ou seja, nem asiáticos, nem suecos.
Acho que aí está o nosso problema. O problema do país é que é habitado por portugueses. Se ainda fossem suecos, ou coreanos. Ou talvez mesmo espanhóis. Heresia! Parece que o presidente das Ilhas Maldivas está à procura de um pedaço de terra para onde mudar a nação quando o nível das águas do mar submergir o arquipélago. Não é tanga!
Eis a minha solução. Com os dotes de vendedor que o Sócrates já demonstrou a vender o Magalhães (nunca o nome da família apareceu tanto nos jornais), façam-no promotor imobiliário, mandem-no para o Índico e verão que ele conseguirá vender a nossa terrinha ao melhor preço. Haverá forma mais honrosa de fechar o tasco do que passá-lo a uma nova gerência?
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