A chegada a Israel não podia ter sido mais atribulada. Mau tempo em New York, vôos atrasados, ligações perdidas. Resultado, cheguei a Tel-Aviv 24h depois do previsto. À minha espera estava a Dana e lá fomos a caminho de Jerusalém depois de regatear por uns largos 2 minutos o preço do táxi. Tempo fantástico, sol, temperatura a rondar os 30 graus, conversa a girar em torno da bola.
Jerusalém é uma cidade de contrastes. Como capital do país, a primeira imagem que nos deixa é de uma cidade moderna, limpa, organizada. Porém, essa é uma imagem que nada tem a ver com a velha Jerusalém, a que existe dentro das muralhas, aquela que os turistas vêm ver e que esconde uma história interminável de lutas sobretudo religiosas que finalmente acabou por dividir a cidade em quatro bairros: judeu, muçulmano, cristão e arménio.
Chegámos a Jerusalém na noite de Purim. Demasiado longo para explicar, o que importa é que a malta se mascara toda e há festa rija. Entretanto a loucura instala-se no mercado. Estamos numa sexta-feira a escassas horas do shabbat, quando os judeus deixam de fazer a ponta dum corno. Como tal tudo tem que ser vendido até ao pôr do sol. Um homem com a cabeça coberta de morangos grita furiosamente tentando impor a sua voz por cima da concorrência. Nós dedicamo-nos a comer casca de laranja seca. E o dia acabou com festa, muito álcool e toda a gente feliz de regresso ao hotel.
2 comments:
Portanto... acabou no de sempre, não?
Estás lindo, de judeu. É pena é que nem tudo se tenha convertido ao Judaísmo...
b3ijos
Eu estranhei foi o facto de a palavra álcool so ter aparecido na ultima linha do relato...
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